{"id":353,"date":"2012-03-01T23:36:10","date_gmt":"2012-03-02T02:36:10","guid":{"rendered":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/?p=353"},"modified":"2012-03-02T11:42:02","modified_gmt":"2012-03-02T14:42:02","slug":"foz-do-iguacu-pr-e-ciudad-del-leste","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/foz-do-iguacu-pr-e-ciudad-del-leste\/","title":{"rendered":"Foz do Igua\u00e7\u00fa-PR e Ciudad Del Leste"},"content":{"rendered":"

Fazem j\u00e1 quase duas semanas que n\u00e3o publicamos nada no blog, ou por falta de internet ou por desorganiza\u00e7\u00e3o nossa. Mas confesso que pra mim, registrar ou contar o que estamos passando tem se imposto como uma necessidade t\u00e3o urgente quanto comer, ir no banheiro ou jogar video-game (que saudades de Zelda! S\u00e9rio…).\u00a0Agora j\u00e1 estamos em Asunci\u00f3n no Paraguai, quase partindo em dire\u00e7\u00e3o a Encarnaci\u00f3n. Vou tentar lembrar\u00a0o que aconteceu desde Cascavel:<\/em><\/p>\n

Momentos antes de partirmos de Cascavel rumo a Foz do Igua\u00e7\u00fa, um caminho de 140 km que pretend\u00edamos percorrer em um s\u00f3 dia, tent\u00e1vamos descobrir no google maps alguma informa\u00e7\u00e3o sobre o relevo deste trecho, sem sucesso. Se houvessem serras ou subidas como houveram em todos os dias anteriores \u00e0 nossa chegada em Cascavel, essa dist\u00e2ncia iria nos esgotar,\u00a0mas n\u00e3o quer\u00edamos ter que dividir este trecho em dois dias de viagem. Quem concluiu que o caminho seria plano foi o T\u00falio (nosso anfitri\u00e3o na cidade): “Todas as cidades a partir de Cascavel at\u00e9 Foz do Igua\u00e7\u00fa recebem indeniza\u00e7\u00e3o pelo alagamento devido \u00e0 constru\u00e7\u00e3o da barragem na hidroel\u00e9trica de Itaip\u00fa”.<\/p>\n

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Affonso, T\u00falio e Fabr\u00edcio na nossa despedida de Cascavel-PR<\/p><\/div>\n

No caminho,\u00a0mais um tanto de\u00a0toda aquela paisagem que cansamos de ver ao longo de S\u00e3o Paulo inteiro e muito do Paran\u00e1: quil\u00f4metros de planta\u00e7\u00f5es de soja, eucalipto, pinho, e em menor escala milho. Eu ficava imaginando aquelas crian\u00e7as do interior que quando v\u00eaem o mar pela primeira vez tem uma sensa\u00e7\u00e3o de imensid\u00e3o, de infinito, e\u00a0como eu tinha\u00a0quase a mesma sensa\u00e7\u00e3o\u00a0ao olhar os campos de soja ou planta\u00e7\u00f5es de eucalipto, a perder de vista, mas sem o deslumbre da crian\u00e7a, e sim com a ang\u00fastia de quem v\u00ea as evid\u00eancias da gan\u00e2ncia pelo lucro como uma forma de mis\u00e9ria. N\u00e3o era muito diferente, pra mim, do que estar diante de um deserto (com\u00a0todo respeito aos desertos, que t\u00f4 cheio de vontade de conhecer).<\/p>\n

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Campo de soja entre Cascavel e Foz do Igua\u00e7\u00fa<\/p><\/div>\n

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A foto ficou ruim, mas na propaganda uma m\u00e3o segura uma semente de soja, que \u00e9 igual a muita grana.<\/p><\/div>\n

Durante a pedalada pelo estado do Paran\u00e1, os in\u00fameros rios (alguns muito, muito bonitos), as arauc\u00e1rias, um grande trecho onde a cada quil\u00f4metro havia uma olaria emanando cheiro de tijolo queimado\u00a0pelas chamin\u00e9s, e tamb\u00e9m as serras, tudo isso dava um respiro e outro ritmo pra o cen\u00e1rio repetitivo que se revezava\u00a0entre soja, eucalipto e pinho. Quanto mais perto cheg\u00e1vamos de Foz, mais esse cen\u00e1rio era invadido por cartazes (outdoors) realmente enooormes anunciando lojas ou produtos\u00a0a venda no Paraguai.<\/p>\n

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An\u00fancio da loja paraguaia Monalisa, constante em todo o estado do Paran\u00e1.<\/p><\/div>\n

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Um epis\u00f3dio solto, que aconteceu poucas horas antes de chegarmos em Foz: fazia muito calor, e\u00a0o Fat\u00edcio me esperava na sombra de uma \u00e1rvore a poucos metros de um posto de gasolina onde repor\u00edamos nossa \u00e1gua. Uns 15 metros antes da sombra, sentada na estrada no exato ponto onde passam os pneus direitos dos carros e \u00f4nibus sobre o asfalto estava sentada uma pomba, parada e quieta, parecia que chocava um nada. Eu passei a pomba, cheguei na sombra e comentei com o Fat\u00edcio: “Olha a suicida l\u00e1”. Nem\u00a010 segundos depois veio o caminh\u00e3o e\u00a0s\u00f3 ouvi um “ploc” que queria poder apagar da cabe\u00e7a. O Fat\u00edcio viu e comentou: “\u00c9, pegou mesmo”. Nem virei o rosto e seguimos pro posto. O Fat\u00edcio voltou a falar: “Cara, que estranho!”. Ficamos com isso na cabe\u00e7a at\u00e9 que um frentista, muito sorridente e animado, chegou perguntando: “Posso saber de que ponto do planeta voc\u00eas s\u00e3o?”<\/p>\n

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Nessa viagem muita coisa ganha aquele frescor dos cheiros na inf\u00e2ncia, como o cheiro de p\u00e3o\u00a0quentinho que vem te acordar na cama de manh\u00e3. Mesmo o cheiro de chiqueiro, quando passava um caminh\u00e3o com dois andares lotados de porcos berrando loucamente, ou de um animal morto na beira da estrada, tudo isso estranhamente tem me devolvido essa sensa\u00e7\u00e3o de frescor. E eu, que j\u00e1 n\u00e3o tenho mais av\u00f3s vivos, tive de volta a sensa\u00e7\u00e3o de um acolhimento de v\u00f3 nos 5 dias que passamos em Foz, na casa da Cida Muriana, parente distante e at\u00e9\u00a0h\u00e1 pouco tempo\u00a0desconhecida do Fabr\u00edcio. Mesmo comendo mais de 2 quilos por dia durante as pedaladas (que eu nunca soube pra onde v\u00e3o), na Cida me senti naquele t\u00edpico regime de engorda em casa de v\u00f3 (uma av\u00f3 jovem, diga-se de passagem).<\/p>\n

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Cida Muriana, logo ap\u00f3s nossa chegada. Reparem e lembrem desse tipo de cadeira, falarei dela no post sobre o Paraguai.<\/p><\/div>\n

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E o Fat\u00edcio, rec\u00e9m apresentado \u00e0 Cida, e ainda suado pela viagem.<\/p><\/div>\n

Logo que chegamos, muito cansados mas rindo\u00a0\u00e0 toa, a Cida j\u00e1 nos trouxe copo d\u00b4\u00e1gua geladinha, depois achocolatado, depois fez a janta, depois sorvete, e foi assim\u00a0todo dia, mesmo\u00a0com\u00a0o Fat\u00edcio, a Juli e eu insistindo em dividir as tarefas e os gastos. E toda essa comida e amor davam e sobravam pra n\u00f3s quatro, mais a J\u00fa e o Jo\u00e3o (filha da Cida e seu marido), o Xande e seus tr\u00eas filhos (Luiza, Xandinho e Angelo), o Lucas, o Pedro, e quem mais morasse ou frequentasse a casa da Cida.<\/p>\n

No primeiro dia ap\u00f3s nossa chegada (e da Juli, que\u00a0nos acompanhou de Cascavel a Foz de\u00a0\u00f4nibus) fomos conhecer a usina de Itaipu, ou mais propriamente,\u00a0Itaipu Binacional (\u00e9 tanto brasileira quanto paraguaia, ainda que menos de 10% da produ\u00e7\u00e3o de energia seja destinada ao Paraguai). \u00c9, junto com as Cataratas do Igua\u00e7\u00fa e Ciudad del Leste, um dos tr\u00eas lugares absolutamente\u00a0assombrosos\u00a0da regi\u00e3o. A Juli escreveu um texto que publicamos aqui chamado “dois barbudos no templo do capitalismo” que fala muito bem sobre Itaip\u00fa, e eu queria mesmo que o Fat\u00edcio tamb\u00e9m falasse algo, que ele \u00e9 muito observador das quest\u00f5es pol\u00edticas, econ\u00f4micas, e de todo o custo humano\u00a0envolvido na constru\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o da usina.\u00a0Fala Fat\u00edcio, faz favor!!<\/p>\n

No segundo dia fomos conhecer o lado argentino das Cataratas do Iguaz\u00fa. Eu j\u00e1 havia visitado duas vezes as Cataratas,\u00a0at\u00e9 ent\u00e3o\u00a0apenas pelo lado brasileiro. Na primeira vez em que fui, um dia de muito sol e com as\u00a0quedas de \u00e1gua especialmente volumosas,\u00a0tive uma das experi\u00eancias sensoriais mais intensas que j\u00e1 viv\u00ed: chegando na ponta da passarela de metal que vai em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 queda da Garganta do Diabo, era uma imensid\u00e3o de \u00e1gua caindo, e aquele volume todo fazia o rio que corria sob a passarela\u00a0formar in\u00fameros\u00a0redemoinhos na superf\u00edcie da\u00a0\u00e1gua, e tamb\u00e9m redemoinhos de vapor ou gotas muito finas que se precipitavam pra fora\u00a0da \u00e1gua em turbilh\u00f5es; eu via arcos-\u00edris em todo canto onde olhava, at\u00e9 um bambol\u00ea de arco-\u00edris ao redor de mim, aquilo tudo parecia um enorme e truculento ber\u00e7\u00e1rio de arco-\u00edris; era \u00e1gua que te molhava de cima pra baixo, de baixo pra cima, de quatro, de lado, por tr\u00e1s…e quando olhei pra cima vi uma enorme esfera branca flutuando a poucos metros do in\u00edcio das quedas, toda de vapor de \u00e1gua condensada e rodando lentamente, parecia um planeta em branco. Tudo isso junto\u00a0era um exagero de beleza concentrada, e nenhuma foto nem v\u00eddeo chegaria perto de expressar o que vi ou que pode acontecer por l\u00e1.<\/p>\n

O lado argentino \u00e9 sem d\u00favida muito mais bem estruturado, amplo e abrangente do que o brasileiro. \u00c9 um enorme parque, no m\u00ednimo 10 vezes maior em espa\u00e7o, variedade de op\u00e7\u00f5es de passeio e vis\u00f5es das Cataratas do que o lado brasileiro. E n\u00e3o posso deixar de falar do enorme fluxo tur\u00edstico nos dois parques, um frenesi constante que, se bobear, tamb\u00e9m te contagia. J\u00e1 falei muito das quedas, vejam algumas fotos e n\u00e3o deixem de conhecer quando puderem:<\/p>\n

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Juli esperando pra pegar o barco que leva at\u00e9 a ilha entre algumas quedas<\/p><\/div>\n

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Xande, Fat\u00edcio e Juli no barco<\/p><\/div>\n

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Cida Muriana sobre a queda da Garganta do Diabo<\/p><\/div>\n

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A Garganta do Diabo vista de cima<\/p><\/div>\n

Acordamos umas 8:00 no terceiro dia pra atravessarmos a Ponte da Amizade que liga Foz do Igua\u00e7\u00fa\u00a0\u00e0 segunda maior cidade paraguaia, Ciudad del Leste. Como pretend\u00edamos fazer algumas compras por l\u00e1, tivemos que esperar as casas de c\u00e2mbio abrirem pra trocarmos reais por d\u00f3lares.<\/p>\n

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Fat\u00edcio e Juli observam o Rio Paran\u00e1 atrav\u00e9s da cerca aberta na Ponte da Amizade<\/p><\/div>\n

Tampouco seria minha primeira vez em Ciudad del Leste, mas n\u00e3o canso de ficar assombrado com a agressividade do com\u00e9rcio patente em todo canto da cidade; \u00e9 o capitalismo na sua forma mais crua, sem terno nem etiqueta. Eu j\u00e1 estava mais ou menos avisado sobre o clima de velho-oeste no Paraguai, mas n\u00e3o deixei de me assustar\u00a0com os seguran\u00e7as particulares armados com escopetas ou metralhadoras nas portas de lojas e at\u00e9 de restaurantes. Nem com os vendedores de rua,\u00a0homens, mulheres, velhos\u00a0ou crian\u00e7as,\u00a0te assediando em massa com as mesmas estrat\u00e9gias de corrup\u00e7\u00e3o: “Camisinhas musicales, 5 reais…3 reais…1 real…Coca\u00edna, haxixe?…”. Dentro de muitas lojas, um canal de televis\u00e3o local exibe permanentemente e ao vivo um \u00e2ngulo fixo da ponte da amizade, pra que os comerciantes avaliem como est\u00e1 o “clima” nas aduanas. A atmosfera real\u00a0de malandragem, de mutreta, nos fazia tentar conter a histeria das compras pela extrema cautela de quem n\u00e3o quer ser sacaneado ou assaltado nem na rua nem nas lojas pelos vendedores, mas mesmo assim quase n\u00e3o pudemos evitar mais de uma\u00a0situa\u00e7\u00e3o que poderia ter nos dado muito preju\u00edzo.<\/p>\n

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Juli compra meias<\/p><\/div>\n

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Interior de loja em Ciudad del Leste<\/p><\/div>\n

Conhecer certas cidades atrav\u00e9s de moradores com conhecimentos espec\u00edficos pode te propiciar uma profundidade de contato que\u00a0voc\u00ea nunca poderia ter sozinho. Passei por\u00a0isso na segunda vez em que visitei Bras\u00edlia, quando tive o privil\u00e9gio de conhecer outros aspectos da cidade\u00a0atrav\u00e9s da\u00a0m\u00e3e de uma amiga de l\u00e1, que trabalhava no Congresso e fez 3 faculdades: arquitetura, ci\u00eancias pol\u00edticas e gest\u00e3o p\u00fablica. Mesmo sem ter me convencido a gostar de Bras\u00edlia, eu n\u00e3o poderia ter tido anfitri\u00e3 melhor pra\u00a0me apresentar\u00a0os meandros daquela cidade. O mesmo aconteceu com o Jo\u00e3o, marido da J\u00fa (filha da Cida), que mora em Foz e trabalha em Ciudad del Leste numa importadora. Foi ele quem nos deu os contatos de lojas nas quais poder\u00edamos confiar, e a quantidade de dicas, macetes, informa\u00e7\u00f5es que pegamos dele \u00e9 incalcul\u00e1vel. Invejo o Fat\u00edcio por ter podido ir uma outra vez a Ciudad del Leste de moto na garupa do Jo\u00e3o: acho que andar de moto no tr\u00e2nsito realmente ca\u00f3tico e sem leis de l\u00e1, cruzando as fronteiras\u00a0por corredores estreit\u00edssimos e super concorridos, e mesmo com todo o risco envolvido,\u00a0\u00e9 uma das experi\u00eancias mais intensas e espec\u00edficas\u00a0de l\u00e1. E fiquei pasmo com o Jo\u00e3o\u00a0quando, ligando pela primeira vez o iPod que comprei e ao ver que estava todo escrito em chin\u00eas, ele soube trocar, \u00e0s cegas e depois de uns 15 minutos mexendo no aparelho, o idioma padr\u00e3o pra portugu\u00eas.<\/p>\n

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Juli, Fat\u00edcio, Juliana, Cida e Affonso na nossa partida de Foz do Igua\u00e7\u00fa<\/p><\/div>\n

Ap\u00f3s os 5 dias de muito turismo, compras, fam\u00edlia e descanso em Foz, novamente nos preparamos pra despedida, da Cida e sua fam\u00edlia, e tamb\u00e9m mais um “at\u00e9 breve” pra Juli, que ap\u00f3s uma semana nos acompanhando voltava pra S\u00e3o Paulo.<\/p>\n

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Fazem j\u00e1 quase duas semanas que n\u00e3o publicamos nada no blog, ou por falta de internet ou por desorganiza\u00e7\u00e3o nossa. Mas confesso que pra mim, registrar ou contar o que estamos passando tem se imposto como uma necessidade t\u00e3o urgente quanto comer, ir no banheiro ou jogar video-game (que saudades de Zelda! S\u00e9rio…).\u00a0Agora j\u00e1 estamos […]<\/p>\n","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/353"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=353"}],"version-history":[{"count":10,"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/353\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":411,"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/353\/revisions\/411"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=353"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=353"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ushuaialaska.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=353"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}